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Gosto de dias assim. Em que se aproveita o melhor que a vida nos dá. A alegria, a família, os amigos (que são a família que escolhemos) e o amor. Essa matéria misteriosa que dá sentido aos nossos dias. Que ilumina os nossos pensamentos mais obscuros e nos traz de volta à vida. À nossa vida, preenchida e feliz. Estes dois últimos dias, de praia e piscina, serviram para recarregar baterias para os dias desafiantes que se avizinham. Porque nada se consegue sem esforço, empenho e dedicação. E claro, sem alegria e amor.
Andei estes últimos dias num reboliço com a escolha da creche da L. Pensar que serão outras pessoas a cuidar do nosso mais-que-tudo é algo que aflige. E muito. Talvez o problema deste e de outros aspectos da nossa vida seja o mesmo: a confiança, ou a falta dela. Temos mesmo de confiar nas pessoas para que a nossa vida se encaminhe e se torne mais fácil. Mais equilibrada e mais feliz.
Estive na dúvida entre uma creche, com jardim de infância, perto de casa, que podia ir a pé, privada (mas subsidiada), mas que não enchia o olho - um prédio antigo, com escadas e corredores mais apertados. E uma creche nova, comparticipada, com muita luz, espaços amplos e um pouco mais longe (apesar de ser num instante de carro e dentro da nossa zona).
Como em qualquer dúvida que tenho, pensei muito, ponderei e analisei tudo ao pormenor, mas no fim de tudo deixei a minha intuição decidir. A segunda. E estou com uma paz de espírito muito maior agora que retirei este peso e porque acho que fizémos a escolha certa.
Por mais que goste de escrever, fico sem palavras quando se trata de exprimir o que algumas pessoas significam para mim. Pessoas que não são 'normais' perante o tanto que me dão, que me ensinam e que me inspiram. Tal não seria novidade para mim senão pelo facto, que este pedacinho de gente, a que me refiro, só tem (faz hoje) 16 meses. Já sabe bem o que quer, chama a mãe e o pai conforme o que pretende e tem já um feitio muito próprio. Adora o panda, acorda a chamar pela mamã e pelo panda e dá abraços e beijinhos maravilhosos. Se acho que gosto tanto dela, no dia seguinte ainda consigo gostar mais. O sorriso, a alegria e a forma como mostra o seu carinho por nós. Dá vontade de a abraçar tanto e não largar mais, para que nada lhe faça mal. É um amor magnífico, mas assustador. Sentimo-nos pequenos perante a vida. Ainda para mais, para alguém, como eu, que nunca foi muito maternal. Não sorria e ria habitualmente para os bebés que via na rua, a não ser claro que algum sorrisse descaradamente para mim. Sentimo-nos igualmente com maior capacidade de lutar, de sermos melhor a cada dia que passa e de darmos tudo o que temos para aproveitar a vida no seu pleno. Com ela, com quem é importante para nós e claro, com o panda, o Mickey e a Minnie.
A minha filha imita muito bem os sons dos animais, tão bem que agora quando fomos ao pediatra até fiquei envergonhada... O pediatra estava sentado na secretária a falar com outra colega que estava à porta, mas fez sinal para nós entrarmos e sentarmos. Logo que a Leti viu uma ovelha na secretária começou o berreiro: 'mé mée méee'. A bons pulmões como é o seu hábito. Tanto que os dois pediatras mal se ouviam e tiveram de começar a falar mais alto! É bom que saiba os sons dos animais, mas podia ser um pouco mais baixo... :) Vamos ver se na próxima consulta mudará o animal! O cão é outro dos que adora (vai de certeza insistir mais tarde para termos um) e digo-vos - também ladra muito bem :)
Ter um filho é de facto complicado, mas é a fase mais maravilhosa e inspiradora das nossas vidas :)
Nunca pensamos que o sono é tão importante como depois de sermos pais. Passa a ser uma preocupação e, muitas vezes, um luxo e uma angústia. Até porque muda as rotinas de toda a família, podendo mesmo ser uma fonte de conflitos.
Daí que é necessário fazer algo para resolver ou minimizar o problema. Claro que cada família é única e sabe o que é melhor para si. Estas foram apenas as dicas que funcionaram no nosso caso.
1) Aceite ajuda. Se temos avós dispostos a ajudar o melhor é mesmo aceitar. Seja para ficarem a brincar com o nosso bebé enquanto dormimos um pouco, ou para nos trazerem o almoço ou jantar se estamos demasiado cansados para os fazer.
2) Descanse por turnos. Se não temos disponíveis ou não queremos aborrecer os avós, o ideal é fazer turnos com o pai. De manhã, descansa um enquanto o outro dorme e de tarde o inverso. Assim conseguem aguentar melhor o dia.
3) Alimente-se bem. Se está extremamente cansada e come mal, aí é o descalabro. Nada melhor para ultrapassar esta fase do que comer bem para não ter nenhum problema pior.
4) Mime-se. Quando estamos num estado de cansaço enorme, com a cabeça a doer e falta de vontade de realizar as mais diversas tarefas, ouça o seu CD preferido, que lhe levanta sempre o astral e coma o seu prato preferido. Se for um prato muito elaborado e não tenha paciência para tal, mime-se com uma tablete do seu chocolate favorito ou uns bolinhos já confecionados.
5) Procure soluções sem desesperar. Não há mães ou pais perfeitos. Segundo o psicólogo clínico Eduardo de Sá "Os bons pais fazem uma asneira de 8 em 8 horas", por isso não se culpe pela situação, ou por não conseguir descobrir a causa destas insónias do seu bebé.
Cá em casa pensávamos que seria uma crise que coincide com o início do andar, mas depois concluímos que também se devia às transições de sonecas e ao calor que ela tinha de noite! O tempo aqueceu, mudámos a nossa roupa de cama, mas a dela continuou da mesma forma. Sei que é errado, mas a tendência é sempre de atafulhar os bebés de roupa...
No fundo, o que importa é que as fases passam e vamo-nos adaptando a elas :)
Créditos da imagem: Amo meu Bebê
Cá por casa as noites têm sido complicadas. A Leti acorda com a espertina e demora muito a adormecer. Quando chegamos às 2h e meia sem dormir, já estou tão cansada que a coloco na nossa cama e dorme connosco até de manhã. Geralmente acordo com o dilema: será que, em nome do meu descanso, estou a tomar a melhor decisão? A resposta varia conforme o meu cansaço, mas sei que não é o mais correcto...
Sei também que é uma fase - dizem que quando começa a andar pode começar a dormir pior, mas é de facto muito cansativo. Não é à toa que a privação de sono é uma forma de tortura...
Hoje, bem a propósito, recebi no meu email os resultados de um estudo sobre o sono da Dodot e confirma-se: tenho mesmo de abandonar a "técnica de salvamento" de a colocar a dormir connosco. Funciona a curto prazo, mas não é solução...
Para bebés dos 12 aos 24 meses, as recomendações são:
• A hora diária de levantar e deitar deve ser aproximadamente a mesma todos os dias.
• Devemos evitar deitá-los com fome.
• O ambiente do seu quarto deve ser tranquilo e escuro.
• A temperatura deve ser confortável: um excesso de calor ou frio favorece o despertar noturno.
• O ruído ambiental deverá ser o mínimo possível.
• É recomendável evitar as sestas muito prolongadas ou tardias.
• A atividade física vigorosa deve ser evitada entre 1 e 2h antes da hora de deitar.
• A criança deve aprender a dormir sozinha, sem ajuda. Devemos transmitir a mensagem de que o estamos a ensinar dormir de forma autónoma, e que o momento de dormir não deve ser interpretado como um castigo ou uma disputa entre pais e filho.
• Se a criança chora com a intenção de que os pais a segurem nos braços é recomendável que os pais saiam do quarto. Caso se levante, deve ser deitada novamente e consolada com algumas carícias.
• A atitude dos pais deve ser firme (é necessário fazer sempre o mesmo e estar seguro de que essa é a atitude correta) e carinhosa (as carícias acalmam a criança e proporcionam-lhe uma sensação de segurança e conforto).
Para as restantes idades aqui.
Também achei interessante o seguinte artigo: 10 mitos sobre o sono infantil.
Espero que tenha sido útil. Resta-me desejar: boas noites :)
Se há algo que custa é termos a nossa bebé doente. Viroses e outras 'oses' que não dão tréguas. Não fosse este Inverno estar a custar a passar. Mas é mesmo assim, há que aguentar e tentar ao máximo fazer tudo para que lhe passe o mais rápido possível. Faço compras online, organizo brincadeiras caseiras, dou colinho, mimos e muita atenção. É isso mesmo que faz uma mãe. Mesmo que se durma pior ou mesmo que não se durma lá estão elas. E afinal, a Primavera não deve estar assim tão longe, esperemos...
É impressionante como a alegria dos outros nos consegue contagiar. Principalmente quando essas pessoas são os nossos filhos. Aquele sorriso, aquele olhar de agradecimento é qualquer coisa de indescritível. Parece que o mundo não pesa, nem nunca nos pesará.
Já há algum tempo que andávamos à procura da Lãzinha, para fazer companhia à Dra. Brinquedos, da qual a Leti é fã acérrima! Ontem encontrámo-la e pusemo-la no parque para no dia seguinte ter uma surpresa! E assim foi! Uma alegria enorme quando a viu!
É tão bom sentirmos que conseguimos contribuir para a sua alegria. O pior e o nosso maior medo é se iremos conseguir sempre fazê-lo. Se teremos, no futuro, a estabilidade financeira para tal. Para conseguir que nunca lhe falte nada. No entanto, se temos medo é sinal que temos noção da realidade. Não podemos deixar é que ela nos paralise. Por isso é que sei, que vou lutar sempre para ver sempre aquele sorriso no seu rosto.
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