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Quando penso e entro nesta fase das férias grandes cai em mim uma certa nostalgia, uma saudade de outros tempos, em que o tempo parecia infinito, em que tudo era simples e a única obrigação era divertir-me e ser feliz.
As idas ao rio para nadar, apanhar girinos e coleccionar pedrinhas para pintar, as brincadeiras nos campos, o apanhar das frutas das árvores, as corridas e brincadeiras até ao anoitecer e as conversas entre primos até o sono chegar e adormecermos. Mas também, os intermináveis mergulhos no mar, os passeios com o nosso eterno Simba e as extensas viagens de carro em que dava tempo para tudo - dormir, cantar e até criar programas de rádio.
Pouco ficou para fazer, para brincar ou para conversar. Três meses de férias eram recheados de coisas boas, com sabor a sal, a bolos cozidos em forno de lenha e a petiscos que nunca mais provei e sinto saudades.
As memórias ficam comigo como um refúgio a que posso aceder em alturas de maior necessidade e dão-me a certeza que tudo valeu a pena. E que continua a valer. Hoje, vejo-as novamente, na alegria dos olhos da minha-mais-que-tudo quando o tempo parece infinito e a sua única obrigação é divertir-se e ser feliz.
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