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Há dias, como o de hoje, em que, apesar de estar de férias, não apetece mesmo sair de casa.
Sem sol e com o tempo incerto, a minha vontade de passear diminui e aproveito para tratar de pequenas coisas que tem ficado pendentes. Arrumar gavetas, consertar colares que adoro e que estão inop, fazer pequenas mudanças em casa, organizar contas e a agenda e aproveitar para planear compras e refeições.
Quero ainda experimentar, enquanto adio a minha mini horta de ervas aromáticas (que espero que esteja para breve), uma dica que li na Newsletter Gordas: conservar as ervas aromáticas congelando-as em azeite. É extremamente prático e fica super saboroso (dizem). Para já vou experimentar e amanhã espero que o dia melhore.
Passos
Encher 2/3 de cada espaço com ervas inteiras ou picadas;
Cobrir com azeite;
Levar ao congelador.
Ideia e imagem: Gordas
No dia 12 de janeiro de 1633, chovia muito… mas, já diz o povo – boda molhada é boda abençoada. Na festa de casamento de D. Luísa de Gusmão com D. João, duque de Bragança, a Country Dance, uma forma de dança inglesa de origem rural, era a mais praticada na corte. Nesse dia nasceu um casal régio e restaurador que, menos de sete anos depois, reinariam num Portugal Restaurado. Como disse então D. Luísa: “Mais vale ser rainha por um dia que infanta toda a vida”.
Uma excelente ideia para passar um domingo cultural em família.
Há tanto na nossa história que merece ser conhecido e explorado, tantas peculiaridades, tantas personalidades, tantas lendas que intrigam e fazem sonhar, tantas e tão interessantes que merecem ser descobertas da melhor forma: em família.
Domingos em Família - Danças com História
17 de Agosto
11h00 | M/5 | Bilhete Castelo de S. Jorge
Quando penso e entro nesta fase das férias grandes cai em mim uma certa nostalgia, uma saudade de outros tempos, em que o tempo parecia infinito, em que tudo era simples e a única obrigação era divertir-me e ser feliz.
As idas ao rio para nadar, apanhar girinos e coleccionar pedrinhas para pintar, as brincadeiras nos campos, o apanhar das frutas das árvores, as corridas e brincadeiras até ao anoitecer e as conversas entre primos até o sono chegar e adormecermos. Mas também, os intermináveis mergulhos no mar, os passeios com o nosso eterno Simba e as extensas viagens de carro em que dava tempo para tudo - dormir, cantar e até criar programas de rádio.
Pouco ficou para fazer, para brincar ou para conversar. Três meses de férias eram recheados de coisas boas, com sabor a sal, a bolos cozidos em forno de lenha e a petiscos que nunca mais provei e sinto saudades.
As memórias ficam comigo como um refúgio a que posso aceder em alturas de maior necessidade e dão-me a certeza que tudo valeu a pena. E que continua a valer. Hoje, vejo-as novamente, na alegria dos olhos da minha-mais-que-tudo quando o tempo parece infinito e a sua única obrigação é divertir-se e ser feliz.
Conheci há alguns dias a Gordas - uma newsletter diária de actualidade - e já sou fã. A sua ideia é ajudar as mulheres que, com uma vida muito preenchida, nem sempre tem tempo para pesquisar as notícias mais importantes, recebendo diariamente um email com uma selecção de notícias, que termina de uma forma mais light - com sugestões de outfits, eventos, dicas e sugestões.
Créditos da primeira imagem: Stradivarius. Das restantes: Gordas
Saber e conseguir gerir o tempo é uma das maiores dificuldades da vida moderna. Com tantas solicitações para responder, listas de tarefas por fazer e papéis que temos de assumir, o tempo para nós próprios fica, por vezes, comprometido.
Esta semana foi para mim extremamente exigente a nível físico e psicológico. Conjugar as minhas tarefas de mãe a tempo inteiro, com as de casa, de ajuda a familiares e ainda conseguir estudar uma bibliografia infindável para um concurso público, deixou-me bastante desgastada.
Mas é bem verdade que depois da tempestade vem a bonança. Sabe tão bem, agora que tudo passou, voltar a usufruir da minha calma e sentir que volto a ter tempo para mim e para o que mais gosto de fazer.
Quanto aos resultados de tanto estudo, mesmo que estes não venham a ser os mais animadores, o mais importante é dei o meu melhor e me superei. A partir do momento em que se sentimos que fazemos tudo o que estava ao nosso alcance, a nossa consciência (e nossa maior inimiga) não nos pode derrubar. E sendo assim, mais ninguém pode.
Mesmo quando o tempo não ajuda e nos obriga a mudar os planos, mesmo quando temos planeado um dia de praia e o sol não vem, mesmo quando temos de ficar um pouco mais em casa do que gostaríamos, a diversão é garantida. O que (realmente) importa é a companhia, a vontade de estarmos juntos. Conversar sobre coisas triviais, partilhar momentos, saborear petiscos e por de parte a 'dieta', coisas tão simples e que nos enchem de energia para a semana inteira. E após alguma espera, o sol volta, e com ele, os nossos planos de praia e passeio.
Adoro cozinhar e há dias em que isso parece mesmo uma terapia, um momento de inspiração e de relax só meu, que me dá uma energia extra em dias mais cansativos.
Como sou fã do 24Kitchen, vou anotando no telemóvel as receitas que pretendo fazer mais tarde e, quando surge a vontade de fazer algo especial, vou lá espreitá-las. Ontem, que me apetecia alarvemente um bolo com creme, decidi fazer uns fofos de Belas, uma receita do Prato do Dia e da inspiradora Filipa Gomes.
Como a receita e o creme não incluem manteiga, ajudou a não me sentir tão mal com a minha enorme gulosice...
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